Oficina de Cenografia
Inicio: 25 de Junho 2022
Datas e horario da Oficina
25 e 26 de Junho, 2, 3, 16, 17*, 23, 24 de Julho
Sábados – 15h00 até 19h00
Domingo – 14h00 até 18h00 (dia 17 de Julho das 9h00 até ás 13h00)
Local: Teatro Gil Vicente
Condições de participação
– Participação gratuita (projeto realizado no âmbito do programa Cultura Para Todos Numa Cidade Inclusiva, promovido pelo Município de Barcelos e co-financiado pelo Fundo Social Europeu através do Programa Norte 2020)
Destinatários:
Estudantes, professores, educadores, desempregados, trabalhadores das artes, agentes teatrais (atores, cenógrafos, encenadores, diretores de cena, produtores etc.) amadores e profissionais,
Objectivos
Desenvolver conhecimentos sobre o espaço cénico e suas implicações na conceptualização e prática teatral.
Contacto com as diversas formas de exploração da cenografia e o seu vasto campo de expressão artística interdisciplinar, abordando o processo criativo como linguagem e essência.
Conhecer e experimentar técnicas e materiais e desenvolver a vertente criativa na concepção/execução de projectos artísticos.
Sensibilizar para a importância da ecologia, sustentabilidade e reciclagem bem como para o uso responsável e consciente de recursos.
Metodologia
Abordagem teórico-prática de acordo com o conteúdo programático.
Contacto com as diversas formas de exploração da cenografia e o seu vasto campo de expressão artística interdisciplinar, abordando o processo criativo como linguagem e essência.
Conhecer e experimentar técnicas e materiais e desenvolver a vertente criativa na concepção/execução de projectos artísticos.
Sensibilizar para a importância da ecologia, sustentabilidade e reciclagem bem como para o uso responsável e consciente de recursos.
Adquirir conhecimentos na área da Realização Plástica do Espectáculo através de uma formação técnico/artística.
Desenvolver e apresentar um projecto de criação cenográfica, articulando os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos.
Cada participante deverá trazer o seu kit de materiais: tesoura, cola líquida, cola branca, 2 pincéis, alicate, arame, fio norte, cartão, tintas acrílicas e outros que sejam necessários.
Programa Geral
1. Princípios básicos: conceito de cenografia e espaço cénico
2. Breve história do espaço cénico e da cenografia
3. Estratégias e metodologias na criação cenográfica
4. Os materiais, suas características e diferentes utilizações
5. Escolha de recursos e a reciclagem
6. O projecto cenográfico – da ideia à concretização
7. Os materiais, suas características e diferentes utilizações
8. Escolha de recursos e a reciclagem
9. O projecto cenográfico – da ideia à concretização
Programa Específico
1ª Sessão:
Apresentação do formador, formandos e plano da formação.
Conceito de espaço cénico e cenografia.
História do espaço cénico e da cenografia.
2ª Sessão:
História do espaço cénico e da cenografia
Os materiais. Diferenças e utilidades.
3ª Sessão:
Os diferentes espaços de uma sala de espectáculos
Estratégias e metodologias na criação cenográfica. Visionamento de vídeos.
4ª Sessão:
O projecto cenográfico – da ideia à maquete.
Visionamento de um vídeo.
5ª Sessão:
Apresentação do formador, formandos e plano da formação. Os materiais. Diferenças e utilidades.
Apresentação da recolha feita e propostas de utilização. Estratégias e metodologias na criação cenográfica.
6ª Sessão:
Desenvolvimento do projeto de adereço cenográfico tendo como ponto de partida a obra “A Maior Flor do Mundo” de José Saramago.
Inicio da construção.
7ª Sessão:
Construção do adereço cenográfico.
8ª Sessão:
Construção do adereço cenográfico. Registos fotográficos
P.S. Este programa pode sofrer alterações no decurso da formação.
O Formador
Luís Santos é cenógrafo, figurinista, aderecista e professor.
Nasceu em Tomar, em 1974. Iniciou a sua ligação ao teatro aos 16 anos com o grupo Fatias de Cá.
Fez bacharelato em Realização Plástica do Espetáculo e licenciatura em Design de Cena na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa.
Em 1997 estagiou no Teatro Nacional D. Maria II tendo trabalhado em todos os espetáculos da temporada teatral.
Foi, de 1997 a 2017, assistente de Cristina Reis, cenógrafa residente e co-directora do Teatro da Cornucópia em Lisboa, tendo trabalhado em todos os espetáculos da Companhia, a maioria com encenação de Luis Miguel Cintra.
Em 1998 fundou com Celso Cleto o Teatro Público, tendo feito os cenários e figurinos de todas as produções até 2002.
Fez cenários e figurinos para os seguintes criadores:
Luis Miguel Cintra, Celso Cleto, João Mota, Álvaro Coreia, Vasco Wellenkamp, João Ricardo, Paula Gomes Ribeiro, Luca Aprea, Carla Lopes, Matilde Trocado, Mário Redondo, Sissi Martins e Rute Rocha.
Fez parte da representação oficial portuguesa na Quadrienal de Praga 2015 organizada pela APCEN – Associação Portuguesa de Cenografia.
Desenvolve trabalho em artes plásticas, fotografia, ilustração e ensino artístico.
É professor Assistente Convidado na Escola de Artes da Universidade de Évora, na Escola Artística António Arroio em Lisboa e na Inimpetus – Escola de Atores.
É membro da direção da APCEN – Associação Portuguesa de Cenografia desde 2020.